25 Janeiro 2006

A SIP PEDE AO PRESIDENTE DA COLÔMBIA PARA IMPULSIONAR INVESTIGAÇÃO DE CRIME CONTRA JORNALISTA

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Miami (25 de janeiro de 2006) - Em outra iniciativa de sua campanha continental destinada a dar conhecimento e esclarecer assassinatos impunes de jornalistas, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao presidente da Colômbia, Alvaro Uribe Vélez, sua intervenção para que se reabra o processo de investigação sobre a morte do jornalista Mario Prada Díaz e para que os culpados sejam castigados.
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Miami (25 de janeiro de 2006) - Em outra iniciativa de sua campanha continental destinada a dar conhecimento e esclarecer assassinatos impunes de jornalistas, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao presidente da Colômbia, Alvaro Uribe Vélez, sua intervenção para que se reabra o processo de investigação sobre a morte do jornalista Mario Prada Díaz e para que os culpados sejam castigados. Prada, diretor do semanário Horizonte Sabanero, foi assassinado em Sabana Torres, departamento colombiano de Santander, em 12 de julho de 2002, depois de denunciar a má gestão na administração dos recursos municipais. Um ano após sua morte, a Promotoria determinou a suspensão da investigação do crime com o argumento de que não foi possível a identificação e individualização dos responsáveis. Nos últimos 18 anos, foram assassinados 290 jornalistas no continente. Por meio de anúncios publicitários em mais de 340 publicações do hemisfério continental, a SIP está convidando os leitores a aderir à campanha “Vamos acabar com a impunidade” por meio da página de Internet www.impunidad.com. Além disso, a partir da próxima semana a campanha também será difundida por rádio, em um acordo entre a SIP e a Associação Internacional de Radiodifusão (AIR). Diversos anúncios de rádio recordarão os crimes ainda impunes contra jornalistas e convocarão os ouvintes a entrar no site www.impunidad.com e assinar a carta de adesão. A campanha desenvolvida conta com o apoio financeiro da Fundação John S e James L. Knight e inclui programas de investigação jornalística, treinamento para jornalistas em áreas de risco e a monitoração da situação da liberdade de imprensa nas Américas.

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