Miami (28 de setembro).- A Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, reclamou hoje através de anúncio publicado em mais de 400 jornais do continente, pela demora e o silêncio em torno das investigações sobre o assassinato do jornalista colombiano Jaime Garzón, ocorrido em 13 de agosto de 1999.
O radialista e humorista da Caracol TV foi morto a tiros por pistoleiros em uma moto, em 13 de agosto de 1999, quando se dirigia para a Radionet, onde trabalhava, no centro de Bogotá.
A justiça condenou um autor intelectual, o qual, por sua vez, foi assassinado. Várias testemunhas disseram que paramilitares e policiais estariam ligados ao crime, mas até hoje não se tem nenhum resultado sobre os autores materiais. Dez anos após o crime, ninguém foi castigado pela morte do jornalista.
Com o apoio econômico da Fundação John S. e James L. Knight, a SIP mantém uma campanha continental para aumentar a conscientização para o esclarecimento de desaparecimentos e assassinatos sem punição de jornalistas. Nos últimos 22 anos, foram assassinados 360 jornalistas no continente americano. Através de anúncios publicados em mais de 4.000 jornais do hemisfério, os leitores são convidados a participar da campanha “Vamos acabar com a impunidade”, através do site www.impunidad.com.