28 Setembro 2009

Jaime Garzón

Aa
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) investigou os assassinatos cometidos contra jornalistas no continente e a demora na ação da justiça, além de diversas irregularidades. Na maioria deles, as investigações policiais e judiciais foram paralisadas sem explicação, o que impediu que se chegasse aos responsáveis pelo crime.
$.-
Senhor Alvaro Uribe Vélez Presidente da Colômbia Palacio de Nariño Bogotá, Colômbia Excelentíssimo Senhor Presidente, A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) investigou os assassinatos cometidos contra jornalistas no continente e a demora na ação da justiça, além de diversas irregularidades. Na maioria deles, as investigações policiais e judiciais foram paralisadas sem explicação, o que impediu que se chegasse aos responsáveis pelo crime. A SIP está empenhada em acabar com essa impunidade, e para isso conta com o amplo apoio da comunidade internacional. Por isso, gostaríamos de chamar sua atenção para a morte do jornalista, comentarista e humorista Jaime Garzón. Pistoleiros em uma morte dispararam contra ele quando ele se dirigia para a Radionet, onde trabalhava, no centro de Bogotá, em 13 de agosto de 1999. A justiça condenou um autor intelectual, o qual, por sua vez, foi assassinado. Várias testemunhas disseram que paramilitares e policiais estariam ligados ao crime, mas até hoje não se obteve nenhum resultado sobre os autores materiais. Dez anos após o crime, ninguém foi castigado pela morte do jornalista. Solicitamos, Senhor Presidente, sua intervenção para que o caso só seja encerrado quando os responsáveis por esse crime forem castigados. Só assim a morte de Garzón deixará de ser mais um dado nas estatísticas de assassinatos sem solução no continente, e na Colômbia especificamente. Atenciosamente,

Compartilhar

0