30 Outubro 2012

Cabezas: policial condenado é posto em liberdade.Aníbal Luna foi libertado sob fiança de 40.000 pesos

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O ex-policial Aníbal Luna, condenado pelo assassinato do fotógrafo José Luis Cabezas, foi posto em liberdade depois de cumprir dois terços da sentença de 24 anos emitida pelo Tribunal de Cassação de Buenos Aires ao revisar as sentenças emitidas para todos os acusados no crime.
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(DyN).- O ex-policial Aníbal Luna, condenado pelo assassinato do fotógrafo José Luis Cabezas, foi posto em liberdade depois de cumprir dois terços da sentença de 24 anos emitida pelo Tribunal de Cassação de Buenos Aires ao revisar as sentenças emitidas para todos os acusados no crime. A família de Cabezas ficou indignada ao saber que um policial condenado pelo crime tinha sido libertado, já que os civis responsabilizados pelo assassinato, e conhecidos como “os horneros”, estão soltos desde o ano passado. Aníbal Luna era assistente na delegacia de Pinamar e foi acusado de ter seguido o fotógrafo da revista Noticias nos dias anteriores ao seu assassinato, em colaboração com os seqüestradores. Havia sido preso em 5 de maio de 1997. Foi solto em 4 de junho e voltou a ser preso em Mar del Plata em 21 de agosto desse ano. Um tribunal arbitral condenou-o a prisão perpétua mas, ao revisar posteriormente o caso, o Tribunal de Cassação Penal de Buenos Aires diminuiu a pena da maioria dos acusados e sentenciou Luna a 24 anos de prisão. Aplicando a lei 23.390 (lei "de dois por um”), o tribunal de Dolores, presidido por Susana Yaltone, Fernando Sotelo, e Jorge Luis Dupuy, considerou que Luna “havia cumprido de forma satisfatória dois terços da sentença de 24 anos de prisão à qual havia sido condenado”. Declarou também que Luna havia cumprido “as normas penitenciárias de forma exemplar (10), sem que se registrasse nenhuma medida disciplinar de nenhum tipo” contra ele. Luna pagou uma fiança de 40.000 pesos para sair da prisão de Dolores. Continuam presos os ex-policiais Sergio Camaratta, Gustavo Prellezo, e o chefe de segurança de Alfredo Yabrán, Gregorio Ríos, que aguarda que o Tribunal de Buenos Aires revise sua condenação.

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