30 Outubro 2012
O vereador Genivaldo Ferreira foi liberado
O vereador Genivaldo Ferreira Nogueira, conhecido como Batata, acusado de participação na morte do jornalista Mário Coelho Filho, em Magé, foi liberado da prisão preventiva em 10 de setembro de 2003. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu o habeas corpus para Nogueira. Ele vai aguardar em liberdade pelo julgamento do recurso impetrado por seu advogado contra a acusação feita em 17 de dezembro de 2002 pela promotora Luciana Braga Martinho. Ela ofereceu a denúncia contra Reynaldo Polary Stumpf e Nogueira. Segundo a denúncia, Stumpf teria disparado os tiros contra o jornalista a mando de Nogueira. Se o Tribunal de Justiça recusar o recurso e mantiver a decisão do Ministério Público, Nogueira será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri. Na época do crime, Nogueira era presidente da Câmara Municipal de Magé. Mário Coelho Filho havia publicado uma nota em seu jornal, A Verdade, denunciando que o vereador havia comprado um diploma de 2º grau falso e prometia revelar mais sobre o assunto. Nogueira foi preso em setembro de 2002, acusado de ser o mandante do assassinato da vice-prefeita do município, Lídia de Almeida Menezes, ocorrido em junho de 2002. Ele responde também pela acusação de participação na morte do vereador Alexandre Alcântara, em janeiro de 2002.
O habeas corpus pelo crime contra Mário Coelho Filho foi concedido em agosto, mas Nogueira permaneceu preso porque estava com a prisão preventiva decretada pelo assassinato do vereador. No dia 10 de setembro, o tribunal concedeu o habeas corpus também pela acusação desse outro crime, e ele foi solto imediatamente.
Como existe o princípio de presunção de inocência, Nogueira pôde retomar o cargo de vereador, mas não é mais presidente da Câmara Municipal porque seu mandato acabou em 31 de dezembro de 2002.