30 Outubro 2012
Justiça condena três acusados da morte do radialista
Timon, Maranhão Três dos seis acusados pelo assassinato do radialista Jorge Vieira da Costa, ocorrido em março de 2001, foram julgados e condenados na madrugada de 29 de setembro de 2005. O julgamento aconteceu no Fórum de Timon, Estado do Maranhão. Geraldo da Silva e Silva, que disparou os tiros contra Costa, foi condenado a 19 anos de reclusão em regime integralmente fechado por homicídio duplamente qualificado. Raimundo Teles de Sousa Vidal, piloto da moto usada no crime, foi condenado a 18 anos de regime integralmente fechado também por homicídio duplamente qualificado. E João Matias Pinheiro, conhecido como João do Poço, policial militar de Piauí que tomou emprestada a motocicleta usada no crime, foi condenado como partícipe, por homicídio simples, a seis anos de reclusão em regime semi-aberto. Os três recorreram da sentença proferida pelo juiz Gilberto Moura Lima.
O julgamento começou pela manhã, em 28 de setembro, e se estendeu durante a noite. O promotor Marco Antônio Camardella da Silveira, que sustentou a acusação, considerou o julgamento tranqüilo, sem incidentes. Outros três acusados do crime conseguiram suspender suas ações, alegando falta de provas: Maria Deusa Pires da Silva (funcionária da prefeitura que teria ido apanhar e levar a arma do crime), Maria Bernadete Ferreira de Sousa (conhecida como Beta Leitoa, na época secretária de Ação Social e mulher do prefeito de Timon, Francisco Rodrigues de Sousa, acusada de ser a mentora do crime), e Dolival Pereira de Andrade (na época secretário de administração de Timon, também suspeito de ser o autor intelectual do assassinato). O Ministério Público recorreu da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o recurso ainda não foi julgado.