13 Abril 2011
SIP condena assassinato no Brasil e pede investigação imediata para evitar impunidade
A SIP condenou o assassinato do jornalista Luciano Leitão Pedrosa em Pernambuco, Brasil, e pediu que as autoridades investiguem urgentemente o caso para descobrir o motivo do crime, os culpados, e para que estes sejam levados a julgamento.
A SIP condenou o assassinato do jornalista Luciano Leitão Pedrosa em Pernambuco, Brasil, e pediu que as autoridades investiguem urgentemente o caso para descobrir o motivo do crime, os culpados, e para que estes sejam levados a julgamento.
Pedrosa, de 46 anos, jornalista de rádio e TV, foi assassinado no sábado, 9 de abril, quando estava em um restaurante no bairro Bela Vista, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Um homem entrou no local e disparou quatro tiros. Um deles atingiu Pedrosa e o matou. Segundo as testemunhas, o criminoso fugiu numa moto dirigida por outra pessoa.
O presidente da SIP, Gonzalo Marroquín, presidente do jornal guatemalteco Siglo 21, disse que apesar de o móvel do crime estar sendo investigado, a morte ocorreu poucos dias após a conclusão da reunião semestral da nossa organização, quando advertirmos sobre os riscos das ações violentas contra jornalistas. Infelizmente, este novo assassinato é uma confirmação disto.
O jornalista apresentava o programa Ação e cidadania, na TV Vitória. Trabalhou também na Rádio Metropolitana FM. Amigos e conhecidos informaram que o jornalista também era ativo opositor político do governo municipal. Pedrosa havia recebido ameaças, mas nunca havia feito queixa formal.
Por sua vez, o co-presidente da Comissão de Liberdade e Informação da SIP, Jayme Sirotsky, do Grupo RBS de Porto Alegre, acrescentou que o melhor antídoto contra a impunidade é a aplicação da justiça correspondente, e que por isso pedimos que se faça uma investigação profunda e urgentemente.
Segundo as autoridades, apesar de as testemunhas terem dito que o assassino anunciou um assalto no momento do crime, não está descarta a possibilidade de Pedrosa ter sido morto em represália às suas denúncias jornalísticas ou por sua atividade política.