23 Fevereiro 2009

Santiago Leguizamón

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A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP0 está empenhada em acabar com a impunidade nos assassinatos de jornalistas no continente, e para isso conta com o amplo suporte da comunidade internacional. Em muitos casos, as investigações policiais e os processos judiciais são paralisados sem explicações. É por isso que gostaríamos de chamar a sua atenção sobre a morte de Santiago Leguizamón Zaván, jornalista paraguaio.
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Miami, 24 de fevereiro de 2009 Excelentíssimo Senhor Fernando Lugo Presidente do Paraguai Assunção, Paraguai Senhor Presidente: A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP0 está empenhada em acabar com a impunidade nos assassinatos de jornalistas no continente, e para isso conta com o amplo suporte da comunidade internacional. Em muitos casos, as investigações policiais e os processos judiciais são paralisados sem explicações. É por isso que gostaríamos de chamar a sua atenção sobre a morte de Santiago Leguizamón Zaván, jornalista paraguaio. No seu programa matinal “Puertas Abiertas”, Leguizamón criticava a corrupção reinante na fronteira Paraguai-Brasil, e apresentava denúncias sobre contrabando, narcotráfico e lavagem de dinheiro na região. Vinte tiros o calaram em 26 de abril de 1991, em Pedro Juan Caballero, departamento de Amambay. A investigação do assassinato apresenta várias irregularidades. Juízes e promotores foram ameaçados. Testemunhas e provas desapareceram. Depois de 18 anos, o crime continua sem punição. Pedimos sua intervenção, senhor Presidente, para que sejam adotadas medidas para agilizar a investigação até que o crime seja esclarecido e que os culpados sejam punidos, para que essa morte não seja apenas mais um dado nas estatísticas dos assassinatos sem solução no continente. Atenciosamente,

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