30 Outubro 2012
Luiz Carlos Barbon Filho
(21 de março de 1970 5 de maio de 2007) Local e circunstâncias da morte: foi assassinado na noite de 5 de maio de 2007, quando estava no Bar das Araras, próximo à Rodoviária de Porto Ferreira, São Paulo. Barbon Filho conversava com o proprietário do bar, numa mesa na rua. Por volta das 21h, o proprietário saiu para atender o telefone. Neste momento, chegaram duas pessoas numa moto. Uma delas desceu e disparou com uma arma calibre 12: um dos tiros atingiu a lateral dorsal e outro a perna de Barbon, que foi levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Os assassinos usavam capacetes e roupas escuras e fugiram na moto. Provável Causa: denúncias feitas na Rádio Porto FM e em sua coluna no Jornal do Porto contra policiais e vereadores da região e sobre irregularidades da administração municipal Suspeitos: como era um jornalista polêmico, e tinha vários desafetos por conta de suas denúncias, há vários suspeitos. Por isso as investigações da polícia estão sendo realizadas sob sigilo pela equipe da Delegacia Seccional de São Carlos, cidade vizinha.
Lugar de Nascimento: Tambaú, São Paulo
Idade ao morrer: 37 anos
Estado civil: vivia com Kátia Rosa Camargo, com quem tinha dois filhos
Profissão/cargo: colaborador do Jornal do Porto e da Rádio Porto FM, de Porto Ferreira, e do Jornal JC Regional, de Pirassununga, em São Paulo
Outras atividades e funções: antes de atuar como jornalista, trabalhou como soldador, cuidou de cachorros, fez cobranças. A partir de 2001, tornou-se um dos sócios do jornal Realidade, que circulou em Porto Ferreira, e ficou no jornal até o fechamento, em 2004.
Em 2003, por meio do jornal, denunciou um escândalo de exploração sexual de adolescentes envolvendo vereadores, comerciantes e empresários de Porto Ferreira. O caso teve repercussão nacional e ele foi indicado para o Prêmio Esso de Jornalismo.
Nos últimos tempos, vendia publicidade para o jornal e a rádio em troca do espaço. Pretendia candidatar-se a vereador novamente. Já havia se candidatado nas eleições de 2004 pelo Partido Verde, mas recebeu apenas 80 votos e não foi eleito.
Aos domingos, trabalhava no Sacolão Municipal (uma espécie de mercado público) varrendo e ajudando a limpar as bancas de alimentos. Arrecadava as frutas e verduras que iam ser jogadas fora para distribuir entre os familiares e vizinhos.