Transferido de prisão, acusado do assassinato teme ser morto

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Portal IMPRENSA José Raimundo Sales Chaves Júnior, também conhecido como “”, foi transferido na última terça-feira (16/7) do 8º Distrito Policial (Liberdade) para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), na Vila Palmeira. Ele estava no local desde junho do ano passado, quando foi preso na operação “Detonando”, da Polícia Civil do Maranhão. (www.15min.It) Envolvido na morte do jornalista (foto) teme ser morto como "queima de arquivo" Acusado de intermediar o assassinato do jornalista Décio Sá e do negociante de carros Fábio dos Santos Brasil Filho, “Júnior Bolinha” disse que “a transferência foi uma represália da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão” por ele ter manifestado a vontade de revelar à justiça fatos e nomes que ainda não apareceram nas investigações policiais sobre os homicídios que vitimaram Décio e Fábio. De acordo com o Jornal Pequeno, “Bolinha” disse que as condições da cela em que está na DRFV são “desumanas” e teme ser assassinado, como “queima de arquivo”. “Na primeira noite aqui , dormi no chão, numa cela sem luz e molhada, em condições desumanas, como uma solitária. Tenho certeza de que a transferência foi uma represália da Secretaria de Segurança por eu falar com a imprensa quando estava no 8º DP, e dizer que queria ser ouvido pela Justiça novamente para contar tudo o que sei dos crimes que me acusam. É claro que é retaliação por eu querer falar o nome de gente grande envolvida nos crimes. Até as visitas de pessoas da minha família estão sendo proibidas. Nem a comida e água que me trazem podem chegar até mim. O pessoal do DP diz que eu tenho que comer só as ‘quentinhas’ que eles trazem. Estou preferindo ficar sem comer. Estou com medo de me matarem aqui dentro como queima de arquivo”, disse. O delegado Augusto Barros, titular da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) negou que a decisão de mudar o acusado de prisão foi devido a uma possível “represália” contra ele. “Bolinha” foi transferido para outra cadeia de Distrito Policial, e não para uma das prisões do sistema penitenciário do estado, porque, nesse último caso, a mudança só poderia ser feita após decisão judicial.

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