11 Dezembro 2013

Termina julgamento dos acusados da morte da colunista social Maria Nilce Magalhães

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Folha Vitória Redação Folha Vitória Quase 25 anos depois da morte da colunista social Maria Nilce Magalhães, teve fim o julgamento do último acusado do crime. O ex-policial civil Romualdo Eustáquio Luz Faria, o Japonês, foi condenado pelo Tribunal Popular do Júri de Vitória. Faria foi considerado culpado pela contratação dos executores do assassinato de Maria Nilce e sentenciado a 15 anos e cinco meses de reclusão. A juíza Gisele Souza de Oliveira, da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital, presidiu a sessão de julgamento. O regime inicial de cumprimento de pena será fechado. O condenado não terá direito a substituir esta pena, que priva sua liberdade, por outro tipo de pena. Com a publicação da sentença, termina o julgamento dos acusados pela morte de Maria Nilce, ocorrida em 1989, nas proximidades de uma academia na Praia do Canto, em Vitória. O julgamento de Japonês estava marcado para o dia 4 de novembro, mas foi adiado porque os três advogados comunicaram a renúncia do caso no último dia 23 de outubro, mesmo já sabendo da data marcada. Devido à renúncia dos advogados constituídos por Japonês, o ex-policial civil foi defendido por uma advogada nomeada pela juíza presidente do Tribunal do Júri, que condenou o Estado a pagar seus honorários. Caso Há 24 anos, Maria Nilce foi assassinada aos 48 anos de idade. O empresário José Alayr Andreatta, já condenado, foi apontado como mandante. Ele teria contratado Japonês, que, por sua vez, teria subcontratado os pistoleiros José Sasso e Cezar Narciso. O pistoleiro José Sasso morreu envenenado na prisão. Outro acusado no caso Maria Nilce foi o piloto Marcos Egydio Costa, que deu fuga em seu avião aos pistoleiros. Marcos iria também a julgamento em novembro de 2012, mas foi assassinado no dia 27 de janeiro daquele ano, em Jacaraípe, na Serra, dentro de seu estabelecimento comercial. No dia 10 de julho de 2012, ocorreu o julgamento do ex-policial militar Cezar Narciso da Silva, que foi condenado a 19 anos de prisão, em sessão do Tribunal Popular do Júri presidida pelo juiz Marcelo Soares Cunha.

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