EL SALVADOR

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Nos últimos seis meses, o ambiente de liberdade de imprensa no país manteve-se estável. O governo atual mantém uma atitude bastante aberta em relação aos meios de comunicação. Os funcionários concordam em responder às perguntas dos jornalistas. O presidente, José Antonio Saca, faz aparições públicas freqüentes, o que permite que seja abordado constantemente e sobre temas variados. Está sempre disposto a conceder entrevistas detalhadas para os meios nacionais e internacionais, e também durante suas viagens ao estrangeiro. Grande parte dos seus funcionários responderam ao ritmo de abertura do seu governo. Notou-se uma melhoria na qualidade das informações fornecidas e das informações solicitadas pelos meios aos funcionários do governo central. A situação não é a mesma em outros órgãos governamentais. No caso do Poder Legislativo, o atual presidente da Assembléia Legislativa, Ciro Cruz Zepeda, não concede entrevistas há mais de seis meses. Outra instituição com restrições ao acesso a informações é o Tribunal de Contas da República. Até a data, apesar de terem fornecido informações sobre alguns resultados de auditorias das finanças do Estado, as prestações de contas a funcionários públicos continuaram sendo privadas. O funcionamento dessa instituição tornou-se um tema importante na agenda de várias instituições e analistas. A Fundação Salvadorenha para o Desenvolvimento Econômico e Social (FUSADES) pediu em setembro a despolitização do Tribunal de Contas para que se tenha mais transparência nas informações. No setor judicial, a intimação a jornalistas reduziu-se praticamente a zero, e houve alguns poucos casos de processos nos quais os profissionais da mídia não se destacaram.

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