A liberdade de imprensa não teve consequências graves neste período, tendo sido afetada por alguns casos judiciais e ordens emitidas pelo juiz-presidente da Corte Federal dos Estados Unidos em San Juan; expressões de oposição das organizações de imprensa em oposição à designação do novo superintendente da polícia, José Figueroa Sancha, que sendo anteriormente supervisor do Escritório Federal de Investigações (FBI, sua sigla em inglês) foi encarregado de uma operação em que foram agredidos seis jornalistas, caso que se encontra em litígio.
Um dos fatos mais destacados ocorreu em 10 de fevereiro de 2006 quando um grupo de jornalistas foi agredido por agentes do FBI enquanto cobriam uma busca policial que a agência realizava. Os jornalistas agredidos, a Associação de Jornalistas de Porto Rico (ASPPRO) e o Overseas Press Club (OPC) ingressaram um processo contra o FBI na Corte do Distrito Federal de San Juan em 26 de setembro de 2006. A American Civil Liberties Union assumiu desde então a representação dos demandantes.
Em 18 de novembro de 2008 o juiz-presidente do Tribunal, José A. Fusté, recusou uma moção apresentada pela ASPPRO e o OPC em 28 de outubro para que reconsiderasse sua decisão proibindo a divulgação dos nomes dos agentes do FBI que participaram na agressão aos jornalistas.
Em 2 de março de 2009 começaram os depoimentos dos agentes do FBI e do atual superintendente da polícia, José Figueroa Sancha, que foram realizados em uma sala fechada da Corte Federal. O juiz Fusté emitiu uma ordem de mordaça para as duas partes na demanda, o que originou uma dura crítica das organizações que enviaram uma carta ao juiz em repúdio.
As organizações de imprensa manifestaram sua oposição em 16 de janeiro de 2009 à designação de José Figueroa Sancha como superintendente da polícia de Porto Rico. A oposição teve origem na participação do designado como oficial da mais alta classe na operação federal em que os seis jornalistas foram agredidos em 10 de fevereiro de 2006.
Madrid, Espanha