BOLÍVIA
o governo ofereceu aos meios "racionalizar" e "unificar" a concessão de publicidade oficial, após repetidas denúncias de discriminação. Advertiu, entretanto, que tem o direito de observar o princípio de custo-benefício com base em pesquisas sobre circulação de jornais, assim como de esperar um tipo
de "reciprocidade" proporcional a sua "imparcialidade".
Isso será feito através do recém-restaurado Ministério de Informação Governamental, que substitui o Departamento de Informações que era encarregado desse assunto e da divulgação de notícias da administração em geral.
Os principals acontecimentos registrados desde a Reunião de Meio de Ano são:
- Denúncia do grupo empresarial Comunicações EI País, editor do jornal La Razón, de La Paz, e El Nuevo Día, de Santa Cruz, e proprietário de uma rede televisiva, de instalação clandestina de microfones para a espionagem em seus escritórios centrais. O caso é investigado sem progresso visível pela Polícia Nacional e é parte de um escândalo sobre escuta ilegal de comunicações que afetou inclusive o presidente da República.
- Criação, em La Paz, do Tribunal de Imprensa, previsto na Lei de Imprensa de 1925, para o conhecimento e elucidação de crimes e infrações da imprensa. Supõe-se que o mesmo ocorrerá em outras
cidades.
- Aprovação de um Código de Ética pela Associação Nacional de Jornalistas, que se soma a outro semelhante pertencente à Federação Sindical de Trabalhadores da Imprensa da Bolívia.
Criação da Fundação para o Desenvolvimento do Jornalismo na Bolívia, a cargo dos principais jornais e cadeias de televisão, com o objetivo de melhorar o nível profissional dos jornalistas.
Madrid, Espanha