HONDURAS
Não houve fatos que pudessem gerar maiores preocupações quanto ao respeito às liberdades de imprensa e informação. No entanto, é preocupante a ordem emitida pela Corporação Municipal da
cidade de São Pedro Sula, no departamento de Cortés, no dia 24 de agosto de 1994 e publicada no dia 15 de setembro, por meio da qual: "A Corporação Municipal DECIDE: Aprovar a moção apresentada pelo senhor prefeito e estabelecer, como política desta corporação, que os titulares das diferentes dependências
municipais, tais como superintendentes, diretores e chefes de departamento, só ficam obrigados a fornecer as informações de que as autoridades municipais necessitam mediante requisição
por escrito, com cópia ao Prefeito ou ao prefeito interino, na ausência daquele, e a ninguém, além do regente municipal, será entregue informação, a não ser com a autorização do senhor prefeito".
A conduta da Corporação Municipal de São Pedro Sula, que viola o direito à informação, é grave, mas ainda mais grave é a conduta dos repórteres, jornalistas e meios de comunicação que, com honrosas exceções, têm mantido silêncio.
Por outro lado, o jornalista Héctor Rodolfo Montoya Espinoza, em uma denúncia perante o Comitê Para a Defesa dos Direitos Humanos em Honduras disse que foi ameaçado de morte por causa de
uma publicação que fez no dia 26 de setembro deste ano, na qual denunciou o confisco de carros dos donos de uma agência alfandegária.
Madrid, Espanha