Morte de jornalista no Vale do Aço (MG) completa 92 dias

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Renato Neto (www.G1.globo)   Redação Portal Imprensa Passados mais de três meses do assassinato de Rodrigo Neto, morto no dia 8 de março, em Ipatinga (MG), o “Comitê Rodrigo Neto”, criado em homenagem ao radialista, decidiu retomar as atividades e estabelecer novamente ações cobrando das autoridades respostas para solucionar o caso. De acordo com o G1, Marcelo Luciano da Costa Santos, um dos membros do comitê, acredita que a sociedade quer respostas não somente sobre a morte de Neto, mas também dos demais inquéritos que estão sendo apurados no Vale do Aço. “Logo quando Rodrigo faleceu, nós, amigos e também jornalistas da região, fizemos pressão e cobramos insistentemente dos delegados responsáveis pelas investigações uma resposta”, disse Santos. E completou: “Depois, achamos melhor parar um pouco com as atividades do Comitê e dar um tempo para que a Polícia Civil pudesse trabalhar. Mas passaram-se três meses e até agora nada! Vamos nos manifestar novamente”. Na última quinta-feira (6/6), a reportagem do G1 entrou em contato com o delegado do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) Vagner Pinto, responsável pelo inquérito. Segundo ele, o silêncio, por parte da Polícia Civil, será mantido e manifestar-se neste momento poderia atrapalhar o sucesso das investigações. “Não podemos dar depoimentos à imprensa, pois isso seria um tiro no pé. Esse caso é complexo e requer muita cautela por parte da polícia. O que eu posso dizer e que já temos uma linha investigativa e estamos fazendo isso de uma forma contundente e profissional. Enquanto não tivermos uma resposta completa para sociedade, nós não vamos manifestar. O silêncio será mantido”, declarou.

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