10 Junho 2013
Morte de jornalista no Vale do Aço (MG) completa 92 dias
Renato Neto (www.G1.globo)
Redação Portal Imprensa
Passados mais de três meses do assassinato de Rodrigo Neto, morto no dia 8 de março, em Ipatinga (MG), o “Comitê Rodrigo Neto”, criado em homenagem ao radialista, decidiu retomar as atividades e estabelecer novamente ações cobrando das autoridades respostas para solucionar o caso.
De acordo com o G1, Marcelo Luciano da Costa Santos, um dos membros do comitê, acredita que a sociedade quer respostas não somente sobre a morte de Neto, mas também dos demais inquéritos que estão sendo apurados no Vale do Aço.
“Logo quando Rodrigo faleceu, nós, amigos e também jornalistas da região, fizemos pressão e cobramos insistentemente dos delegados responsáveis pelas investigações uma resposta”, disse Santos. E completou: “Depois, achamos melhor parar um pouco com as atividades do Comitê e dar um tempo para que a Polícia Civil pudesse trabalhar. Mas passaram-se três meses e até agora nada! Vamos nos manifestar novamente”.
Na última quinta-feira (6/6), a reportagem do G1 entrou em contato com o delegado do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) Vagner Pinto, responsável pelo inquérito. Segundo ele, o silêncio, por parte da Polícia Civil, será mantido e manifestar-se neste momento poderia atrapalhar o sucesso das investigações.
“Não podemos dar depoimentos à imprensa, pois isso seria um tiro no pé. Esse caso é complexo e requer muita cautela por parte da polícia. O que eu posso dizer e que já temos uma linha investigativa e estamos fazendo isso de uma forma contundente e profissional. Enquanto não tivermos uma resposta completa para sociedade, nós não vamos manifestar. O silêncio será mantido”, declarou.