09 Dezembro 2014

Paraguai: investiga assassinato de jornalista e de sua assistente

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  Pablo Medina (ifj.org) Comissão do Senado investiga assassinato de jornalista e de sua assistente no Paraguai   Redação Portal IMPRENSA | 24/11/2014 14:30 Uma comissão de senadores e deputados investigará o assassinato do jornalista Pablo Medina e de sua assistente Antonia Almada no Paraguai. O órgão avaliará também a relação do crime com a infiltração do narcotráfico nas instituições do Estado. De acordo com a EFE, a comissão terá 45 dias para levantar as informações, conforme informou o comunicado do Senado. A iniciativa ocorre após uma petição feita na Câmara pelos colegas do jornalista no ABC Color, onde ele trabalhava. Pablo Medina, 53, e Antonia, 19, morreram quando viajavam em um automóvel e foram interceptados por homens armados. A irmã da jovem, Juana Ruth Almada, também estava no veículo e foi a única sobrevivente. O repórter era conhecido por suas reportagens sobre o tráfico de drogas e pelo relacionamento com os poderes políticos em Canindeyú, departamento onde foi assassinado. O Paraguai é o maior produtor de maconha da América do Sul e grande parte da droga segue para o Brasil. O prefeito da cidade de Ypejihú, Vilmar Acosta, é acusado de planejar a morte de Medina. O irmão dele, Wilson, e o sobrinho, Flavio Acosta, são apontados como autores materiais. --------------- Partido paraguaio suspende prefeito acusado de matar jornalista na fronteira brasileira Redação Portal IMPRENSA | 06/11/2014 09:00 Na última quarta-feira (5/11), o Tribunal de Conduta do Partido Colorado do Paraguai suspendeu "preventivamente" o prefeito da cidade de Ypejhú, Vilmar Acosta, de exercer sua militância após ele ser acusado planejar a morte do jornalista Pablo Medina no mês passado. De acordo com a EFE, a advogada Rocío Fernández Scholi, titular do Tribunal de Conduta, esclareceu que o órgão interino do partido tomou medida cautelar, que suspende o prefeito da militância até o julgamento oral da própria sigla, que deve ocorrer na próxima sexta-feira (7/11). A ação pode resultar na expulsão definitiva do político. A investigação preliminar apontou Acosta como "autor intelectual" do crime e seu irmão Wilson Acosta e seu sobrinho Flavio Acosta como autores materiais. Eles também devem responder pela morte da assistente de Medina, Antonia Almada. Todos estão foragidos. A advogada disse ainda que o Tribunal de Conduta também avalia suspender os poderes de Wilson Acosta, filiado do Partido Colorado, o mesmo do presidente do Paraguai, Horacio Cartes. Pablo Medina, 53, e Antonia, 19, morreram quando viajavam em um automóvel e foram interceptados por homens armados. A irmã da jovem, Juana Ruth Almada, também estava no veículo e foi a única sobrevivente. Ela reconheceu Wilson Acosta como um dos autores do crime. O repórter era conhecido por suas reportagens sobre o tráfico de drogas e pelo relacionamento com os poderes políticos em Canindeyú, departamento onde foi assassinado. O Paraguai é o maior produtor de maconha da América do Sul e grande parte da droga segue para o Brasil.

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