Discurso de Miguel Franjul para apresentar o presidente Luis Abinader na cerimônia de assinatura da Declaração de Chapultepec e da Declaração de Salta. Palácio Nacional, 23 de outubro de 2020
Sr. Presidente,
Sra. Vice-presidente,
Senhores ministros e diretores da assessoria de imprensa da presidência, colegas e associados da SIP
Como integrante da diretoria e vice-presidente regional para a República Dominicana da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP, tenho a honra de entregar ao Sr. presidente Abinader as Declarações de Chapultepec e de Salta, respectivamente, que consagram os princípios da liberdade de expressão para os meios de comunicação tradicionais e digitais e que constituem a base dos princípios e da luta da nossa organização.
Para que sua assinatura seja estampada nos dois documentos, eu trouxe dois "lápis imortais", símbolos da homenagem perpétua da SIP a todos os jornalistas que foram assassinados cumprindo a sua missão na América Latina, e espero que sejam guardados como um testemunho vivo desse compromisso histórico.
Esses são lápis são especiais porque seu grafite contém o DNA dos mártires do jornalismo Irma Flaquer, da Guatemala; Carlos Lajud, da Colômbia, e Alfredo Jimenez Mota, do México, cujos assassinatos ficaram impunes.
Com esses lápis estamos dando início a uma ampla campanha global de solidarização das sociedades livres na busca de justiça para que os responsáveis pelos assassinatos sejam punidos e para que sejam tomadas as medidas adequadas de proteção dos direitos e do trabalho dos jornalistas, bem como de sua vida.
É muito significativo que o senhor, que tem dado reiteradas provas de seu respeito à liberdade de imprensa, registre hoje formalmente sua participação nessa suprema e vital iniciativa, que esperamos seja traduzida numa política firme e constante do seu governo, como valioso exemplo do respeito à democracia e aos valores de uma sociedade civilizada.
Muito obrigado!
