Durante este período, o governo não fez qualquer esforço para agilizar os processos de transparência e prestação de contas, o que provocou uma série de reclamações de jornalistas de vários meios de comunicação junto à presidência pela falta de uma relação fluida com a imprensa.
Os meios de comunicação sofrem com a dificuldade de obter informações claras, precisas e oportunas, e não foram realizadas coletivas de imprensa regulares sobre assuntos de interesse público.
Várias vezes, e durante um ano, o Diario Extra publicou todas as suas matérias numa caixa vermelha na qual se expõe o funcionário público que não responde a perguntas de diversos temas, como estatísticas de migração das pessoas que pedem refúgio, dados de estrangeiros infectados pela Covid-19, assim como vacinas, restrições de veículos e fechamento de empresas.
O Diario Extra requeriu liminar pedindo respeito quanto às informações que os funcionários públicos devem fornecer em relação ao auxílio "bono proteger".
O Colégio de Jornalistas se manifestou em várias ocasiões em apoio aos diversos recursos, assim como a Ouvidoria.
Os prazos para resposta dos vários ministérios não estão sendo cumpridos e a mídia e os jornalistas não estão obtendo respostas dentro do tempo estabelecido por lei.
Em 15 de março, emitiu-se decisão contra uma jornalista conhecida porque ela não tinha publicado um direito de resposta a tempo em seu programa de televisão. A decisão impôs uma quantia exorbitante e foi considerada uma medida inibitória.
Nesta situação de crise agravada pela pandemia, a mídia foi enfraquecida devido à diminuição da publicidade. O governo não implementou estímulos econômicos para este setor.
