Num momento em que o país enfrenta uma terceira e difícil onda da Covid-19, os problemas econômicos igualmente difíceis provocados por essa pandemia que tantos danos trouxe geraram inciativas de possível controle da mídia e fusões de alguns dos maiores veículos de comunicação do Canadá.
Está também em discussão o fato de membros conservadores do Parlamento estarem promovendo, há algum tempo, um movimento para retirar fundos da Canadian Broadcasting Corporation, o que afeta várias de suas principais transmissões em francês e inglês. Isso afeta vários grupos da população que dependem dessas transmissões para se manterem a par das notícias diárias.
A Associação Canadense de Liberdades Civis continua afirmando que existem graves ameaças aos direitos constitucionais de discordar e expressar opiniões, crenças e interpretações pessoais sobre os problemas sociais, científicos, políticos e econômicos do país.
Continuam existindo restrições e controles rígidos para jornalistas que cobrem todos os aspectos relacionados com a emergência médica da pandemia e sua gestão em nível federal e provincial.
Há varias ações judiciais em andamento e que exigem mais rapidez e acesso às informações compartilhadas e discutidas nas esferas superiores do governo sobre os diferentes cenários da Covid.
Continuam havendo várias tentativas de restringir a liberdade de imprensa, expressas em decisões judiciais. Em alguns casos houve uma nítida violação da Lei de Liberdade de Informação.
O número de leitores da imprensa impressa canadense, que havia registrado queda, aumentou ligeiramente porque vários leitores querem ter a maior variedade de fontes possível para se informar sobre os incidentes relacionados à Covid, assim como problemas e notícias recentes. Isso se aplica especialmente a publicações aborígenes, étnicas e em língua estrangeira para aqueles que moram nas diferentes províncias.