Republica Dominicana

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Nesse período, foram recebidas denúncias de pelo menos dois jornalistas, Marino Zapete e Julio Martínez Pozo, que declararam sentir pressões por parte de funcionários do governo, que suspenderam anúncios oficiais devido às críticas que fizeram ao regime, mas não houve registro de ações concretas que tenham impedido que esses jornalistas realizassem seu trabalho livremente. Os termos usados em diversas ocasiões pelo presidente Hipólito Mejía para mostrar sua discordância com o que publicam jornalistas, editores e diretores de meios, provocaram críticas por parte da imprensa e podem ter sido motivo de autocensura. Isso provocou a preocupação do Colégio Dominicano de Jornalistas. Entretanto, a situação não resultou em medidas oficiais contra a imprensa. Ainda não foi esclarecido o desaparecimento do colunista Narciso Pinales González (Narcisazo), que desapareceu em maio de 1994 depois de fazer duras críticas ao então presidente Joaquín Balaguer e a chefes militares. O caso está sendo examinado por um juiz, mas o processo de investigação está parado. Depois de ser aprovado pelo Senado, o projeto de reformas e modernização da lei de imprensa nacional foi anulado. Foi reapresentado e aprovado pela Câmara de Deputados em fevereiro, de onde deverá voltar ao Senado para ser novamente aprovado. Esse projeto representa progressos notáveis em relação à atual lei de imprensa, que data de 1962. Alguns deles são: sanções jurídicas que garantam o livre acesso às fontes de informação; cláusulas para que a responsabilidade primária quanto a publicações não recaia legalmente sobre o diretor do meio e inclusão dos dez princípios da Declaração de Chapultepec.

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