Jamaica

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A imprensa goza de liberdade na Jamaica, mas de tempos em tempos jornalistas são impedidos pela polícia de ter acesso a cenas de crimes. Um caso recente é o de um fotógrafo do Gleaner que foi preso enquanto fazia seu trabalho de forma profissional e lícita em um local onde supostamente havia ocorrido um tiroteio envolvendo a polícia. A Assembleia Legislativa não tomou nenhuma medida sobre uma proposta apresentada pelo primeiro-ministro para reforma das leis de difamação, que são antiquadas. A proposta foi apresentada no Parlamento há um ano. A dimensão das indenizações para calúnia são uma limitação à liberdade de imprensa. Dois jornalistas — Julian Richardson, analista financeiro do jornal Jamaica Observer, e Ricardo Makyn, fotógrafo do jornal The Gleaner — foram presos em uma semana pela polícia de Kingston. De acordo com as informações, Richardson foi preso em 14 de fevereiro e ameaçado de morte depois de se recusar a pagar suborno a dois policiais para que retirassem as queixas contra ele por “usar linguagem indecente e obstruir o trânsito”. Em 20 de fevereiro, Makyn foi proibido de tirar fotos de um policial que atirou e feriu um homem quando este tentou roubar seu telefone celular. Foi acusado de “insulto, agressão e desobediência a um policial” e levado para a delegacia.

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