Porto Rico

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PORTO RICO Não se registram fatos importantes que ameacem a liberdade de imprensa neste período. A difamação criminal e seu impacto na prática do jornalismo, a avaliação do trabalho do Escritório Central de Comunicações do governo e várias agressões físicas e verbais contra jornalistas são alguns dos incidentes. O Escritório Central de Comunicações, que foi criado em La Fortaleza para centralizar a publicidade do governo em 1994, está sob avaliação pela administração da governadora Sila María Calderón para determinar se vai ser cumprido o que foi determinado. Vários jornalistas e repórteres fotográficos que cobrem a comédia foram objeto de agressões verbais e físicas. Essas agressões foram feitas em reação às resenhas para a imprensa escrita, rádio e televisão dos jornalistas ou durante os espetáculos ou críticas publicadas sobre shows de cantores de música popular. Continua o processo milionário ingressado pela governadora Sila María Calderón por calúnia contra o jornalista El Vocero e seu repórter Jorge Luis Medina relacionado a artigos publicados durante a campanha eleitoral alegando maltrato a uma sua ex-empregada doméstica dominicana. Várias pessoas, incluindo o jornalista, foram citadas para depoimentos. O jornal alega que a publicação, baseada em uma declaração juramentada da doméstica, foi no exercício da liberdade de imprensa e de expressão. Continua em suspenso o caso relacionado com o processo ingressado no Tribunal Federal por dois jornalistas, Leila Andreu, presidente da Associação de Jornalistas de Porto Rico (Asppro), e Joel Colón da Teleonce, contra a Polícia Estatal de Porto Rico, por supostas agressões recebidas durante a greve da Telefônica no verão de 1998. Por último, a lei de difamação criminal está sendo impugnada no Tribunal Federal em um caso ingressado pelo El Vocero. Diferentes organismos a favor da liberdade de imprensa, como o Centro para a Liberdade de Imprensa, iniciaram um debate com o objetivo de anular esta lei.

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