Panamá

Aa
$.-
A situação da liberdade de imprensa no Panamá não se alterou desde o relatório apresentado na nossa última reunião em Mérida. O governo do presidente Ricardo Martinelli têm tido desde o início alguns confrontos com a mídia e a imprensa em geral. Ocorreram vários atritos causados principalmente pelo desejo do governo de culpar a mídia por situações e fatos que são de caráter público e, portanto, do interesse dos cidadãos, e que os meios de comunicação cobrem, como lhes cabe fazer. Os fatos de maior destaque deste período foram: A venda da Editora Panamá América a um grupo de investidores locais. Com a mudança de proprietários, ocorreram mudanças na diretoria da empresa, inclusive do seu diretor, Guido Rodriguez, que era até então o vice-presidente para o Panamá da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP. O presidente do conselho de administração também renunciou ao seu cargo no grupo editorial El Siglo – La Estrella, alegando motivos pessoais, apesar de ter declarado depois que havia sofrido pressões do governo. Um ativista de direitos humanos espanhol, Paco Gómez Nadal, foi deportado pelas autoridades de imigração, acusado de estar instigando protestos públicos contra o governo. Gómez Nadal era colunista do jornal La Prensa, do Panamá. Várias organizações da sociedade civil, grupos afins e eclesiásticos expressaram sua preocupação diante da atitude dos funcionários públicos do Panamá, de confronto com a mídia.

Compartilhar

0