Um projeto de lei sobre partidos políticos traz uma séria ameaça à liberdade de imprensa.
Esta nova proposta legislativa que argumenta a favor da democracia, igualdade entre os partidos e os que participam na política, termina sendo uma imposição de espaços gratuitos nos meios de comunicação ou nas políticas comerciais de informações da mídia. O anteprojeto de lei de Direito de Resposta continua ainda na fase de discussões. O congresso salvadorenho mantém esta proposta de lei na sua pauta.
Um dos acusados do assassinato do operador de câmera Alfredo Hurtado em abril de 2011 foi condenado em junho passado. Trata-se de Jonathan Alexander Martínez Castro, de 20 anos de idade, condenado a 30 anos de prisão. As autoridades expediram uma ordem de prisão contra um segundo suspeito, identificado como Marlon Stanley Ábrego Rivas, de 21 anos, que continua foragido.
O crime contra Alfredo Hurtado foi perpetrado por gangues, organizações que representam as maiores ameaças contra a cidadania e o jornalismo. Desde 2007, registram-se três crimes contra comunicadores, e nos três casos houve o envolvimento de membros destas gangues.
Por outro lado, diversas instituições solicitaram a implantação do Instituto de Acesso às Informações e a nomeação dos seus constituintes. Este Instituto foi criado pela Lei de Acesso às Informações Públicas, em vigor desde 8 de maio. Estas nomeações são da responsabilidade do presidente Mauricio Funes.
Em junho passado, por instrução do presidente da Assembleia Legislativa, proibiu-se a entrada do jornalista do El Diario de Hoy, Rafael Mendoza López, a este órgão do Estado para que pudesse realizar seu trabalho. Ele fazia há muitos anos a cobertura da Assembleia Legislativa, e a medida foi justificada por um suposto incidente que nunca foi comprovado.
Madrid, Espanha