Durante este período houve várias denúncias de ameaças e agressões a jornalistas.
A colunista e editora de suplementos do jornal Prensa Libre, Carolina Vásquez Araya, denunciou ter recebido ameaças de morte depois da publicação de um artigo em 1o de outubro em que denunciava os abusos sexuais cometidos pelo administrador de uma fazenda de algodão contra as filhas menores dos seus operários, no departamento de Escuintla.
Vásquez denunciou que tanto ela quanto a jornalista Ika Oliva, que divulgou o caso em um blog, receberam ameaça de morte enviadas em e-mails, segundo vários meios de comunicação locais.
O apresentador do programa "Libre Expresión" do canal 14 da Cablevisión em Nueva Concepción, Escuintla, Evaristo García Escobar, denunciou que seu programa foi cancelado em 17 de agosto depois que o prefeito da cidade ameaçou o dono do canal para que seu programa fosse suspenso, segundo um comunicado do Centro de Relatórios Informativos da Guatemala (CERIGUA, sua sigla em espanhol).
Em 4 de julho, o fotógrafo do jornal elPeriódico, Luis Soto, ficou gravemente ferido durante um conflito entre estudantes e a polícia de choque na Cidade da Guatemala depois que um grupo de jovens tentou impedir o reinício das aulas nas escolas ocupadas em protesto contra uma proposta de reformas no currículo escolar, de acordo com a CERIGUA.
Os jornalistas Estuardo Paredes, do Prensa Libre e Jorge Cente, do Nuestro Diario, também foram agredidos
Em 8 de maio foram confiscados os equipamentos das rádios comunitárias Uqul Tinamit e Jun Toj, no município de San Miguel Chicaj, departamento de Baja Verapaz. O locutor Brian Espinoza também foi preso.
Madrid, Espanha