Impunidade - Colômbia
IMPUNIDADE - COLÔMBIA
CONSIDERANDO
que em setembro de 1996 um tribunal de Bogotá ordenou surpreendentemente a libertação de quatro pessoas que haviam sido consideradas culpadas de planejar e executar o assassinato do diretor do El Espectador, Guillermo Cano Izasa
que as autoridades não conseguiram prender um dos acusados, Luis Carlos Molina Yépes, um empresário e ex-confidente do falecido chefe das drogas Pablo Escobar, que conseguiu escapar da custódia policial em 1989 e nunca foi recapturado
que a decisão de libertar os prisioneiros foi tomada de forma irregular, declarando o caso encerrado e sem prender Molina Yépes, que continua vivendo livremente em Medellín
que um alto tribunal de Barranquilla decidiu libertar três suspeitos do assassinato de Carlos Lajud Catalán, um repórter de rádio morto em Barranquilla em 19 de abril de 1993
A ASSEMBLÉIA GERAL DA SIP RESOLVE
solicitar à Promotoria Geral que abra uma investigação sobre a decisão irregular de libertar os quatro prisioneiros, levando em consideração a possibilidade de subornos e outras irregularidades solicitar ao Departamento Administrativo de Segurança e outros órgãos policiais da Colômbia que executem uma ordem de prisão pendente contra Luis Carlos Molina Yépes
exortar a Promotoria Geral da Colômbia a transferir as novas investigaçôes do caso Lajud para um tribunal em Bogotá e a investigar as razôes pelas quais o julgamento realizado nos últimos três anos não incluiu possíveis suspeitos de haver pago pelo assassinato exortar a Promotoria Geral da Colômbia a investigar igualmente as ameaças de morte contra parentes
de Lajud e aprofundar as investigaçôes sobre corrupção na assinatura de contratos municipais que teriam vinculação com o crime e os que estariam envolvendo ex-funcionários do governo.