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Jornalismo livre.

Seis organizações, incluindo a SIP, alertam sobre os riscos no Equador antes das eleições

Poucos dias antes da eleição, elas pediram aos candidatos presidenciais que garantissem o respeito total aos princípios da liberdade de expressão consagrados na Constituição e nos tratados internacionais de direitos humanos assinados pelo país.

21 de abril de 2025 - 21:50

Miami (10 de abril de 2025) - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), juntamente com outras organizações nacionais e internacionais comprometidas com a defesa da liberdade de imprensa e do direito à informação, está emitindo uma declaração conjunta com um apelo urgente aos candidatos à Presidência do Equador nas eleições deste domingo para que assumam um compromisso público e concreto de garantir o pleno respeito aos princípios da liberdade de expressão consagrados na Constituição e nos tratados internacionais de direitos humanos assinados pelo país.

O Equador está passando por uma crise de segurança sem precedentes, impulsionada pelo avanço do crime organizado, pelo enfraquecimento institucional e pelo crescente conflito social. Nesse cenário, a prática do jornalismo tornou-se uma atividade de alto risco. Além da violência física, há estigmatização por parte das autoridades, processos judiciais abusivos, censura digital e restrições ao acesso à informação. O jornalismo livre e independente - a chave para manter os cidadãos informados - está sob constante ameaça.

Relatórios recentes de organizações de liberdade de imprensa revelam um panorama de violência persistente, perseguição judicial e restrições à prática do jornalismo por parte de agentes estatais e não estatais. Nos últimos meses, jornalistas foram atacados, ameaçados, forçados ao exílio ou ao deslocamento interno e, em alguns casos, mortos. Muitos meios de comunicação enfrentam censura, pressões econômicas, bloqueios digitais e represálias por reportagens independentes.

- Respeitar e proteger o trabalho jornalístico sem interferência ou represálias.

- Garanta o livre acesso às informações públicas e promova a transparência ativa do Estado.

- Abster-se de usar o poder político ou judicial para intimidar ou perseguir jornalistas e a mídia.

- Promover um ambiente seguro para a prática do jornalismo, em face da violência do crime organizado e dos ataques no ambiente digital.

- Rejeitar qualquer tentativa de censura prévia, criminalização ou regulamentação punitiva do trabalho da imprensa.

Assinado:

Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ)

Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP)

Fundamedios

Jornalistas sem Correntes

Repórteres sem Fronteiras (RSF)

Associação Interamericana de Imprensa (IAPA)

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