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Experiências.

A SIP e DW Akademie lançam "Contar o Exílio", uma série jornalística sobre deslocamento forçado

Narrativas resgatam o lado humano do êxodo do jornalismo latino-americano.

4 de junio de 2025 - 08:37

Miami (3 de junho de 2025) – A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e a DW Akademie anunciam o lançamento de “Contar o Exílio”, uma série de crônicas jornalísticas que dão voz e rosto às pessoas que foram forçadas a deixar seus países na América Latina devido à perseguição política, repressão estatal e ameaças do crime organizado.

Jornalistas, defensores dos direitos humanos, ativistas, operadores da Justiça e membros da sociedade civil foram obrigados a optar pelo exílio para preservar suas vidas e as de suas famílias. “Contar o Exílio” documenta esse drama humano por meio de relatos profundamente pessoais e comoventes.

A série foi produzida por nove jornalistas latino-americanos no âmbito do Diálogo de Mídia “Contar o Exílio”, realizado em dezembro de 2024 com o apoio da DW Akademie e coordenação da Rede Latino-Americana de Jornalismo no Exílio (RELPEX). Essa rede, promovida pela SIP, apoia jornalistas em situação de exílio, mobilidade ou deslocamento forçado, garantindo que possam continuar exercendo sua profissão apesar da adversidade.

As histórias refletem a diversidade de experiências: de idosos e comunidades indígenas a artistas e jovens ativistas, cujas vidas foram marcadas pela ruptura com sua terra natal e seu entorno.

A série será publicada no jornal La Prensa da Nicarágua, na revista digital da SIP Hora de Cierre, e na página da Iniciativa Hannah Arendt, sob cuja plataforma o projeto “Contar o Exilio” é desenvolvido com financiamento do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

Os conteúdos estarão disponíveis para reprodução por outros meios de comunicação, desde que sejam respeitados os devidos créditos.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 23 milhões de pessoas na América Latina encontram-se em situação de refúgio, deslocamento ou apatridia por razões políticas e ideológicas. Esse número alarmante revela uma crise de direitos humanos que, ao contrário da migração econômica, tem recebido menos visibilidade e atenção do jornalismo regional.

Com o lançamento desta série, a SIP e a RELPEX reafirmam seu compromisso com a liberdade de expressão e com o jornalismo como ferramenta para denunciar injustiças, preservar a memória e acompanhar aqueles que, mesmo no exílio, continuam apostando na verdade.

Para mais informações, entre em contato com Mariana Belloso, coordenadora da RELPEX, pelo e-mail [email protected].

A SIP é uma organização sem fins lucrativos dedicada a defender e promover a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão nas Américas. É composta por mais de 1.300 publicações no Hemisfério Ocidental e tem sede em Miami, Flórida, Estados Unidos.

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