Local de nascimento: Choix, estado de Sinaloa Idade ao falecer: 48 anos Estado civil: Solteiro Filhos: (nomes e idades na data do falecimento do pai) Nenhum Formação: Curso de contabilidade Profissão/cargo: Jornalista, co-editor do jornal semanal Zeta e autor da coluna "Un Poco de Algo" (Um Pouco de Algo) Experiência jornalística: Em 1970, juntou-se ao departamento administrativo do jornal Baja California. Escreveu sobre esportes para um jornal vespertino e fez algumas fotos jornalísticas. Foi fundador e colunista para o jornal ABC, até que o governo o expropriasse, em 1979. Com seu sócio Jesus Blancornelas fundou o jornal semanal Zeta, em 11 de abril de 1980. Escreveu e publicou sua coluna até morrer. Anos de exercício do jornalismo: 13 anos Premiações: Nenhuma Outras atividades: Não era membro ou afiliado de nenhuma instituição. Hobbies: Sua atividade preferida era viajar e conhecer novos lugares. Era um fervoroso fã de beisebol.
Héctor Félix Miranda
DATA DO ASSASSINATO: 20 de abril de 1988 LOCAL E CIRCUNSTÂNCIAS Eram 9h15 quando uma caminhonete começou a seguir o carro de Félix, que dirigia sozinho para o trabalho em Tijuana. No final de uma ladeira, um Trans-Am preto bloqueou sua passagem. Uma pessoa, não está claro se saída do Trans-Am, alvejou-o duas vezes com uma arma de calibre .12 mm à queima-roupa. Uma bala atravessou a janela do carro e atingiu Félix no ombro. A outra penetrou seu peito. Félix caiu sobre o banco do passageiro e morreu. A caminhonete e o Trans-Am partiram em alta velocidade. POSSÍVEIS MOTIVOS Críticas e denúncias que Félix fazia sobre corrupção, enriquecimento ilícito, narcotráfico, torturas, assassinatos, etc... contra pessoas e entidades privadas, assim como contra funcionários dos três poderes públicos de nível local, estadual e nacional. SUSPEITOS DO CRIME: Dois suspeitos foram presos, acusados e sentencia dos: Victoriano Medina Moreno, ex-membro da polícia judiciária do estado de Baja Califórnia e segurança do hipódromo Agua Caliente, em Tijuana; e seu chefe, Antonio Vera Palestina, chefe da segurança do hipódroma. Medina, que afirmou que a polícia o havia torturado para obter a confissão, foi condenado a 27 anos de prisão; Vera foi condenado a 25 anos. Ninguém foi acusado ou levado a julgamento, nem mesmo interrogado como mentor intelectual do crime. CONSEQÜÊNCIAS VIOLENTAS Não há registros de violência resultante diretamente do crime. IRREGULARIDADES NO PROCESSO LEGAL: Após a prisão e confissão de Medina, na qual Vera foi implicado, a polícia não foi capaz de descobrir o mentor do crime, e encerrou o caso rapidamente. No dia do assassinato, Vera havia recebido uma quantia equivalente a US$10.000, fato que não foi devidamente investigado. A procuradoria-geral disse que investigaria evidências de ligação financeira entre Vera e a pista de corrida, mas nunca o fez. Depois de Vera ter sido preso, o governo do estado perdeu o interesse em encontrar o mentor do assassinato. O caso permanece aberto, mas a investigação está parada.