A catástrofe do furacão Maria em setembro serviu para testar o exercício do jornalismo devido à lenta restauração dos serviços básicos e de infraestrutura de comunicações, no contexto da crise financeira e das fortes medidas de austeridade decretadas pela junta que supervisiona as finanças do país.
Em 4 de outubro o Grupo Ferré Rangel que, através da sua divisão GFR Media, edita o principal jornal do país, El Nuevo Día, assim como a Primera Hora e Índice, anunciou várias medidas internas "para garantir a continuidade das suas empresas em longo prazo".
O grupo TFG disse que "há clientes e anunciantes sem eletricidade nem comunicação". As empresas de telecomunicações e serviços de Internet do mesmo grupo estão oferecendo espaço de escritório aos seus clientes afetados para que consigam reativar as suas operações.
A presidente do Grupo Ferré Rangel, María Luisa Ferré Rangel, disse que esta crise "nos obriga a nos reinventar e a acelerar as nossas informações".
Depois do furacão, tanto El Nuevo Día como Primera Hora mantiveram uma tiragem média conjunta de 170.000 cópias por dia.
Por outro lado, em maio, o governador Ricardo Roselló apresentou uma nova medida legislativa para garantir o acesso às informações públicas para jornalistas e cidadãos comuns, que obrigaria os três poderes do governo, o executivo, o legislativo e o judiciário, a entregarem as informações imediatamente se estiverem disponíveis ou, se for necessário, em até 10 dias.
O Congresso rejeitou este tipo de legislação anteriormente.
O Governo anunciou que, em busca de uma aprovação rápida, abriu canais para diálogo com organizações de jornalistas e da sociedade civil como o Overseas Press Club, a Associação de Jornalistas de Porto Rico (Asppro) e a Rede de Transparência composta por Abre PR, Instituto de Estadísticas de Puerto Rico, Espacios Abiertos, Centro de Periodismo Investigativo e Agenda Ciudadana, entre outras entidades.