CONSIDERANDO que, durante o último semestre, uma série de fenômenos naturais atingiu vários países das Américas sob a forma de furacões e terremotos que geraram centenas de mortes e milhares de vítimas, fazendo de 2017 um ano trágico para o hemisfério.
CONSIDERANDO que o furacão "Harvey" foi listado como o pior furacão para atingir os Estados Unidos desde "Katrina" em 2005, reivindicando a vida de pelo menos 88 pessoas, com 300 mil casas e empresas no Texas destruídas ou danificadas
CONSIDERANDO que a passagem do furacão "Irma" no Caribe deixou pelo menos 25 mortes, a destruição da ilha de Barbuda em 90%, 600 mil pessoas sem serviço elétrico em Porto Rico, mais de 11 mil vítimas em Cuba, inundações no Florida Keys e sérios danos em cidades como Orlando e Tampa, e a morte de pelo menos 19 pessoas
CONSIDERANDO que o furacão "Maria" causou mais de 30 mortes na República Dominicana e 43 em Porto Rico
CONSIDERANDO que o furacão "Nate" deixou pelo menos 32 mortes na Nicarágua, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Panamá e El Salvador
CONSIDERANDO que o México sofreu dois dos terremotos mais poderosos que deixaram 471 mortos e, segundo o governo, mais de 12 milhões de pessoas afetadas
CONSIDERANDO que os jornalistas tiveram que enfrentar as dificuldades inerentes a essas catástrofes que também afetaram suas famílias e seus meios de comunicação social.
A 73ª ASSEMBLÉIA GERAL DA SIP RESOLVE
Expressar especial reconhecimento e solidariedade para todos aqueles jornalistas, repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e produtores que, deixando de lado dificuldades - como estradas fechadas, cortes de serviços básicos, alimentos e escassez de água - mantiveram seu espírito e priorizaram a cobertura do desastres
Convide a mídia no hemisfério a estabelecer diretrizes e protocolos em caso de tragédias para que a cobertura se desenvolva de forma mais organizada.