Impunidade - Guatemala II

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CONSIDERANDO que o jornalista Jorge Mynor Alegría Armendariz, jornalista e diretor do combativo programa “Linea Directa”, foi assassinado a tiros em 6 de setembro passado na cidade de Puerto Barrios CONSIDERANDO que Alegría recebeu ameaças de morte depois de fazer sérias denúncias de corrupção por parte de autoridades municipais e estaduais. Essas ameaças foram confirmadas por investigações da imprensa guatemalteca e pelo próprio Procurador dos Direitos Humanos, Julio Arango, que qualificou o assassinato do jornalista de “crime político” CONSIDERANDO que até o momento não foram abertas investigações para determinar a procedência das ameaças a Alegría, e o Ministério Público não atuou com a rapidez que o caso merece CONSIDERANDO que o Princípio 4 da Declaração de Chapultepec estabelece que “o assassinato, o terrorismo, o seqüestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores, afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente” A ASSEMBLÉIA GERAL DA SIP RESOLVE pedir às autoridades do Ministério Público que dêem prosseguimento e aprofundem as investigações do caso até conseguir que sejam processados os responsáveis pelo assassinato enviar um representante da Unidade de Resposta Rápida da SIP para que contribua com sua investigação para o esclarecimento desse novo assassinato de um jornalista que denunciava atos corruptos manter uma atitude alerta quanto aos esforços que as autoridades possam fazer para que se esclareçam os fatos e seja julgado com justiça.

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