Impunidade - Assasinados

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CONSIDERANDO QUE de outubro de 2008 a março de 2009 seis jornalistas foram assassinados por motivos relacionados ao seu trabalho – quatro no México, um no Paraguai e outro na Venezuela CONSIDERANDO QUE Luis Daniel Méndez Hernández, repórter da estação de rádio La Poderosa da rede Radiorama, Tuxpan, Veracruz, México, foi assassinado em 22 de fevereiro de 2009 CONSIDERANDO QUE Orel Sambrano, colunista do jornal Notitarde, Valencia, Carabobo, Venezuela, foi assassinado em 16 de janeiro de 2009 CONSIDERANDO QUE Martín Ocampo Páez, diretor da estação de rádio comunitária Hugua Ñandú FM, Concepción, Paraguai, foi assassinado em 12 de janeiro de 2009 CONSIDERANDO QUE Armando Rodríguez, repórter do El Diario de Ciudad Juárez, Ciudad Juárez, Chihuahua, México, foi assassinado em 13 de novembro de 2008 CONSIDERANDO QUE Miguel Angel Villagomez, editor e fundador do jornal La Noticia de Michoacán, Zihuatenejo, Michoacán, México, foi assassinado em 10 de outubro de 2008 CONSIDERANDO QUE David García Monroy, colunista e correspondente freelance para vários meios de comunicação em Chihuahua, Chihuahua, México, foi assassinado em 9 de outubro de 2008 CONSIDERANDO QUE o princípio 4 da Declaração de Chapultepec prevê que: “O assassinato, o terrorismo, o seqüestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente.” A REUNIÃO DE MEIO DE ANO DA SIP RESOLVE: recomendar aos governos do México, Paraguai e Venezuela que dediquem maior atenção e investiguem em profundidade os assassinatos de jornalistas, para identificação dos motivos e imposição de todo o poder da justiça castigando os perpetradores e os instigadores convocar os governos envolvidos a tomarem providências para assegurar a segurança dos jornalistas, a independência e liberdade do trabalho da imprensa, o direito das pessoas de se manterem informadas e de evitar – por medo de retaliação – os efeitos perversos da autocensura, uma fissura na liberdade de expressão e da imprensa em uma sociedade democrática.

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