Impunidade / Assassinatos

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CONSIDERANDO que nas Américas no período de março a novembro de 2009 foram assassinados 16 jornalistas por motivos que podem estar relacionados à sua profissão: oito no México, três em Honduras, dois na Colômbia, dois na Guatemala e um em El Salvador CONSIDERANDO que no México a violência do crime organizado deixou oito jornalistas assassinados: Bladimir Antuna García, repórter do jornal El Tiempo de Durango, Durango, em 2 de novembro de 2009; Fabián Ramírez López, locutor da rádio La Magia 97.1, Mazatlán, Sinaloa, em 11 de outubro de 2009; Norberto Miranda Madrid, jornalista e diretor da emissora digital Radio Visión e correspondente do jornal El Heraldo, Chihuahua, em 23 de setembro de 2009; Juan Daniel Martínez Gil, apresentador dos noticiários “W Guerrero” e “Guerrero en vivo” na Radiorama, Acapulco, Guerrero, em 28 de julho de 2009; Ernesto Montañez Valdivia, editor da revista Enfoque, do jornal El Sol de Chihuahua, Chihuahua, em 14 de julho de 2009; Martín Javier Miranda Avilés, repórter do jornal Panorama e correspondente da agência de notícias Quadratín, Michoacán, em 12 de julho de 2009; Eliseo Barrón Hernández, repórter do jornal La Opinión Milenio, Coahuila, em 26 de maio de 2009, e Carlos Ortega Melo Samper, correspondente do El Tiempo, Durango, México, em 3 de maio de 2009; CONSIDERANDO que em Honduras foram assassinados três jornalistas: Bernardo Rivera, jornalista e político, sequestrado em 13 de março e cujo corpo foi encontrado em 9 de julho de 2009; Gabriel Fino Noriega, repórter da Radio América, Radio Estelar e Canal 9, Atlántida, em 3 de julho de 2009, e Rafael Munguía, correspondente da Radio Cadena Voces, San Pedro Sula, em 31 de março de 2009 CONSIDERANDO que na Colômbia foram assassinados dois jornalistas: Diego Rojas Velásquez, jornalista e cinegrafista do canal Supía TV, Caldas, em 22 de setembro de 2009, e José Everardo Aguilar, correspondente da Radio Súper, Cauca, em 24 de abril de 2009 CONSIDERANDO que na Guatemala foram assassinados dois jornalistas: Marco Antonio Estrada Orla, correspondente do noticiário "Telediario", do Canal 3, Chiquimula, em 6 de junho de 2009, e Rolando Santis, jornalista do canal Telecentro 13, Cidade da Guatemala, em 1º de abril de 2009 CONSIDERANDO que em El Salvador foi assassinado Christian Poveda, fotojornalista e documentarista franco-espanhol, em 2 de setembro de 2009 CONSIDERANDO que o artigo 4 da Declaração de Chapultepec estabelece que "o assassinato, o terrorismo, o sequestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente” A ASSEMBLEIA GERAL DA SIP RESOLVE pedir às autoridades do México, Honduras, Colômbia, Guatemala e El Salvador que adotem medidas urgentes e sérias para garantir a segurança dos jornalistas, o livre exercício do jornalismo e o direito do público de ser informado solicitar às autoridades do México, Honduras, Colômbia, Guatemala e El Salvador que se empenhem mais em investigar melhor os assassinatos, saber quais foram os motivos dos crimes, estabelecer responsabilidades e levar os autores intelectuais e materiais à justiça para que os crimes não fiquem sem punição.

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