COLÔMBIA

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COLÔMBIA CONSIDERANDO que nos últimos seis meses cinco jornalistas foram assassinados, quatorze seqüestrados e três viram-se obrigados a abandonar o país, após repetidas ameaças de morte CONSIDERANDO que o conflito armado pelo qual passa a Colômbia gerou uma situação de crescente violência e intimidação contra a imprensa CONSIDERANDO que o governo da Colômbia deu status político e iniciou negociações formais com as chamadas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs) e que estas seqüestraram e têm em seu poder um empresário jornalístico e forçaram o exílio do chefe de redação do jornal El Tiempo CONSIDERANDO que comandantes do Exército colombiano ameaçaram jornalistas que trabalham nas zonas de conflito CONSIDERANDO que em meio à tensa situação, a Procuradoria Geral do país conseguiu agilizar vários processos relacionados com assassinatos de jornalistas que se encontravam estagnados A JUNTA DE DIRETORES DA SIP RESOLVE solicitar que o governo da Colômbia aplique de maneira mais efetiva e imediata o plano de proteção de jornalistas ameaçados que o presidente Pastrana comprometeu-se em estabelecer na Assembléia Geral da SIP de outubro de 1999, em Houston pedir ao presidente Pastrana que exija que a guerrilha das FARCs, com a qual seu governo negocia, respeite o princípio universal da liberdade de imprensa, sem o qual não é concebível uma solução negociada e democrática do conflito armado colombiano solicitar ao governo da Colômbia que dê instruções claras aos membros da força pública para que os jornalistas nas zonas de conflito não sejam considerados “objetivos militares”, nem seu trabalho seja submetido a pressões ou intimidações destacar o trabalho desenvolvido nesses meses pela Procuradoria Geral do país ao reativar 16 processos por assassinato de jornalistas e conseguir a detenção de 18 pessoas, entre elas o iniciado como autor intelectual da morte do jornalista Hernando Moreno Rangel em 11 de abril de 1999.

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