CONSIDERANDO que a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), na sua constante campanha de defesa da liberdade de imprensa e combate à impunidade nos assassinatos de jornalistas continua promovendo campanhas de conscientização pública e que, nesta ocasião, com o apoio estratégico da Zubi Advertising e de outras agências de publicidade como a Indiehouse, está lançando a campanha "Lápis imortais"
CONSIDERANDO que a campanha "Lápis imortais" pretende exigir que se faça justiça e combater a impunidade nesses crimes; honrar as vítimas, aumentar a conscientização pública e promover mudanças em políticas públicas, e que esses são também objetivos da SIP na sua luta contra a impunidade nos assassinatos de jornalistas desde 1995
CONSIDERANDO que a campanha, cujo lema é "as vozes podem ser silenciadas, mas a liberdade é à prova de balas", incorpora ao grafite dos lápis o DNA de Carlos Lajud, da Colômbia; Alfredo Jiménez Mota, do México, e de Irma Flaquer da Guatemala para universalizar o tema através desses casos emblemáticos e homenagear, assim, a vida de mais de 500 jornalistas assassinados nas últimas décadas, homenagens que serão feitas pela SIP em atos e cerimônias relevantes a essa causa
CONSIDERANDO que o principio 4º da Declaração de Chapultepec estabelece que: "O assassinato, o terrorismo, o sequestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores, afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Esses atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente".
A SIP DECIDE
Solicitar o compromisso e apoio de associados e não associados da SIP com a adesão à campanha "Lápis Imortais", que será realizada em múltiplas plataformas, enfatizando que o apoio maciço a esta iniciativa será essencial para que se faça justiça nesses casos e para que os governos sejam obrigados a modificar as políticas públicas relativas ao combate à violência e à impunidade
Garantir que os lápis sejam utilizados em atividades e cerimônias em que documentos relevantes sejam assinados pelos governos, como é o caso da Declaração de Chapultepec e dos acordos de solução amistosa que a SIP mantém em andamento para vários casos através da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
