Os repetidos casos de ataques armados a jornalistas tornaram ainda mais sombria a já perigosa situação de insegurança do país.
Vários jornalistas foram agredidos ou feridos entre janeiro e fevereiro enquanto cobriam protestos da oposição contra o governo do presidente Jovenel Moïse, intensificando o clima perigoso que prevalece no país há mais de um ano.
Em fevereiro, os jornalistas Davidson Smith, do jornal digital Press Info; Meus Jeanril, da Tele Pam, e Alvares Destino, da Actualites Locales TV foram baleados enquanto cobriam protestos violentos da oposição que foram reprimidos pela polícia.
Em janeiro, dois repórteres, Reginald Remy e Ronald Petit-Frere, foram agredidos por policiais enquanto participavam de um protesto organizado por jornalistas para reclamar dos maus tratos do governo.
Em março, o presidente da República Dominicana, Luis Abinader, ofereceu um almoço no Palácio Nacional para uma grande delegação de jornalistas haitianos para informá-los sobre as relações entre os dois países e para garantir-lhes acesso a fontes dominicanas oficiais na busca por informações de interesse.