Entre as iniciativas legislativas, quatro se destacam: A primeira cria a Agência de Proteção de Dados Pessoais que regula a proteção e o tratamento desses dados, inclusive aqueles em posse dos meios de comunicação.
Outro projeto altera a lei sobre a Liberdade de Opinião e Informação e o Exercício Jornalístico ou "Lei de Imprensa", que restringiria o uso de imagens de menores sem a autorização dos pais, e sem fazer distinções sobre o tipo de material ou seu uso.
Outra iniciativa promove reformas na Lei de Proteção dos Direitos do Consumidor, visando penalizar a promoção de estereótipos negativos contra as mulheres em mensagens publicitárias. Os responsáveis pela publicidade e a mídia seriam punidos pelos anúncios que apresentem ou promovam estes estereótipos.
Outro projeto de lei prevê o direito das mulheres a uma vida sem violência. Nele se estabelece que a autoridade deverá determinar o modo de estes meios de comunicação cumprirem a promoção deste direito.
Vários riscos adicionais afetam a sustentabilidade da mídia, inclusive a apropriação ou utilização dos conteúdos por intermediários tecnológicos sem autorização ou pagamento pelos direitos autorais. O mesmo acontece com as agências de imprensa que oferecem o serviço de coleta de notícias com fins lucrativos, muitas vezes sem citar as fontes.
O direito ao esquecimento é uma questão que continua a gerar preocupação pela falta de normas claras. Em geral, como medida de proteção, pede-se à mídia para eliminar notícias antigas, ou então a sua atualização nos seus sites, ou inclusive através de motores de busca, como o Google, entre outros.
Na Venezuela, as equipes jornalísticas da mídia nacional chilena sofreram detenções arbitrárias, interrogatórios e deportação. Tanto a Federação dos Meios de Comunicação como a Associação Nacional de Imprensa repudiaram esses ataques.
No ano passado, a Associação Nacional de Imprensa lançou uma campanha sobre notícias falsas e desinformação, provocada pela mídia negligente, que não se submete à autorregulação adotada pelos meios de comunicação respeitados.
Várias revistas saíram de circulação por desempenho econômico fraco. Este fenômeno aprofundou o debate sobre a importância do uso do papel em relação aos produtos digitais. Os diretores gerais ou presidentes de empresas anunciantes enfatizam a importância do papel no trabalho jornalístico, mas as suas equipes mais jovens não o valorizam da mesma forma, tendendo a fazer publicidade somente através da mídia digital.