Impunidade - Ecuador, Guyana, Paraguai, República Dominicana y Venezuela

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CONSIDERANDO que o fotógrafo Raúl Suárez Sandoval, colaborador dos jornais La Hora Durandeña e La Prensa de Durán, foi assassinado no Equador em 14 de fevereiro, na província de Guayas CONSIDERANDO que foi assassinado também no Equador em 13 de fevereiro José Luís León Desiderio, apresentador do programa “Opinión” da Radio Minutera, Guaiaquil, no qual denunciava a delinqüência e criticava a ineficácia da polícia local para enfrentá-la CONSIDERANDO que em 30 de janeiro foi assassinado na Guiana, Ronald Waddell, ex-apresentador de um programa de televisão na HBTV Canal 9, que era conhecido por suas críticas à política local CONSIDERANDO que está desparecido no Paraguai desde 4 de fevereiro Enrique Ramón Galeano, que apresentava programas nas rádios Yby Yaú e Parque, de Yby Yaú, a 350 km ao norte de Assunção, e que aumentaram nesse país as agressões e ameaças a jornalistas CONSIDERANDO que na República Dominicana, os assassinatos de Gregoria García, em 28 de março de 1973; Narciso González, em 26 de maio de 1994, e de Juan Andujar, em 14 de setembro de 2004, continuam impunes CONSIDERANDO que na Venezuela os assassinatos de Mauro Marcano, em 1º de setembro de 2004, e Jorge Tortoza, em 11 de abril de 2002, continuam sem solução CONSIDERANDO que o artigo 4 da Declaração de Chapultepec estabelece que “o assassinato, o terrorismo, o seqüestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores, afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente” A REUNIÃO DE MEIO DE ANO DA SIP RESOLVE exortar as autoridades do Equador a investigar, apurar responsabilidades e levar a julgamento os assassinos e os mandantes dos crimes insistir junto às autoridades do Paraguai para que se intensifiquem as buscas a Galeano para que se conheça seu paradeiro e para obter garantias e segurança para os jornalistas diante da nova onda de delitos do crime organizado, funcionários e policiais pedir às autoridades da República Dominicana mais eficácia nas investigações de agressões a jornalistas no exercício de sua profissão e aos setores jurídicos que agilizem os processos referentes aos crimes contra jornalistas que continuam sem punição insistir junto às autoridades da Venezuela para que dêem prosseguimento às investigações e processos judiciais dos assassinos de jornalistas recordar aos governos que é sua obrigação investigar e castigar os responsáveis pelos crimes contra jornalistas por constituírem uma violação da liberdade de imprensa e de expressão.

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