México

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Resolução da Reunião de Meio de Ano Quito, Equador 17 a 20 de março de 2006 Considerando que em 16 de dezembro a jornalista e ativista social Lydia Cacho foi detida na cidade de Cancún, Quintana Roo, e levada para a cidade de Puebla em meio a irregularidades e excessos que a também escritora denunciou Considerando que a detenção foi resultado de um processo por difamação e calúnia ingressado pelo empresário Kamel Nacif, e que em gravações publicadas posteriormente ficou evidente que existia um acordo com o governador de Puebla, Mario Marín; a procuradora de justiça, Blanca Laura Villeda, e a juíza Rosa Celia Pérez González, para deter e prejudicar Cacho Considerando que a jornalista enfrenta o processo somente por difamação em Quintana Roo e em 13 de março apresentou uma denúncia penal à Procuradoria-geral da República contra o governador, a procuradora e a juíza, por ameaças, suborno, tentativa de estupro, tráfico de influências Considerando que o Supremo Tribunal de Justiça do país resolverá nos próximos dias se criará uma comissão especial para investigar a possível violação das garantias individuais de Lydia Cacho, que desde o ano passado foi ameaçada de morte depois de escrever um livro em que denunciou a existência de uma rede internacional de homossexuais A REUNIÃO DE MEIO DE ANO DA SIP RESOLVE solicitar à Procuradoria-geral da República que investigue a fundo e de maneira imparcial os possíveis delitos incorridos pelo governador de Puebla, Mario Marín, a procuradora Blanca Laura Villeda e a juíza Rosa Celia Pérez González pedir ao Poder Judicial de Quintana Roo para dar continuidade de forma imparcial ao processo contra Lydia Cacho por difamação.

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