IMPUNIDADE/ASSASSINADOS

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CONSIDERANDO que desde outubro de 2014 até a data foram assassinados oito jornalistas: dois na Colômbia, dois em Honduras, dois no México e um no Paraguai e Peru CONSIDERANDO que Edgar Quintero, jornalista da Rádio Luna, na cidade de Palmira, Valle del Cauca, Colômbia, foi assassinado no dia 2 de março de 2015 CONSIDERANDO que Luis Peralta Cuéllar, proprietário da emissora Linda Stereo 95.1 FM, em El Doncello, Caquetá, Colômbia, foi assassinado no dia 14 de fevereiro de 2015 CONSIDERANDO que Carlos Fernández, apresentador de um programa de notícias no canal 27 em Roatán, Honduras, foi assassinado em 5 de fevereiro de 2015 CONSIDERANDO que Reynaldo Paz, jornalista e proprietário do canal 28, em Comayagua, departamento de Comayagua, Honduras, foi assassinado em 15 de dezembro de 2014 CONSIDERANDO que Moisés Sánchez Cerezo, diretor do semanário comunitário La Unión, no município de Medellín de Bravo, estado de Veracruz, México,  desapareceu em 2 de janeiro de 2015, e que seu corpo foi encontrado em 24 de janeiro de 2015 CONSIDERANDO que Jesús Antonio Gamboa Urías, diretor e repórter da revista Nueva Prensa de Sinaloa, México, desapareceu em 10 de outubro de 2014 e seu corpo foi encontrado em 22 de outubro CONSIDERANDO que Gerardo Servián , repórter da Rádio Ciudad Nueva, 103.3 FM, em Zanja Pyta , Amambay , Paraguai, foi assassinado em 05 de março de 2015 , na cidade de Ponta Porá , perto da fronteira com o Brasil CONSIDERANDO que Fernando Raymondi, estudante de jornalismo e estagiário da revista Caretas, foi assassinado em um incidente nebuloso em 9 de novembro de 2014 em San Vicente de Cañete, no Peru CONSIDERANDO que  o princípio 4 da Declaração de Chapultepec estabelece que: “O assassinato, o terrorismo, o sequestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores, afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Esses atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente.” A REUNIÃO DE MEIO DE ANO DA SIP DECIDE Condenar os assassinatos dos jornalistas na Colômbia, em Honduras, México, Paraguai e Peru, e exigir aos governos desses países que não deixem de investigar os crimes até que encontrem os culpados e apliquem rigorosamente as leis, entendendo-se que a investigação imediata para estabelecer se os assassinatos tiveram relação com o trabalho dos jornalistas e o castigo aos responsáveis pelos crimes são os mecanismos mais seguros para proteger os jornalistas e combater a impunidade.

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