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A campanha eleitoral provocou nos últimos meses um crescente movimento de agressão, pelas redes sociais, de empresas jornalísticas e seus profissionais. Com o pleito polarizado, os apoiadores das duas candidaturas à Presidência da República que lideram as pesquisas eleitorais passaram a atacar violentamente nas redes sociais a mídia e os jornalistas com mensagens de texto e de voz, inconformados com o noticiário e as opiniões que lhes desagradam.

En el país se está experimentando uma comprovação preocupante de como a internet e as redes sociais abrem espaço para a disseminação da intolerância e da incompreensão a respeito do papel do jornalismo e da liberdade de imprensa. Além das ofensas, também cresceram nesse período eleitoral as fake-news, o que levou diversos veículos jornalísticos brasileiros a criarem serviços específicos de esclarecimento e desmentido sobre las campañas de desinformación de las que se acusa a los medios de manipulaciones. A mídia jornalística brasileira tem feito um extraordinário trabalho no sentido de recolocar a verdade e desmascarar esses ataques contra a liberdade de imprensa.

O ambiente de radicalização política no Brasil provoca preocupação para o futuro, em função da postura em relação aos meios de comunicação dos candidatos para a Presidência. Enquanto o candidato Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, anuncia a disposição de, se eleito, promover a "regulamentação da mídia", o candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal, revela permanente inconformismo com o jornalismo profissional, também lançando sombras sobre o futuro da liberdade de imprensa, caso eleito.

En este período foram registrados dois assassinatos de jornalistas. No dia 21 de junho, Jairo Sousa, apresentador da Rádio Pérola FM, de Bragança, no estado do Pará, no norte do país, foi assassinado no momento em que chegava à emissora. Dois homens em uma motocicleta aguardavam o radialista perto da emissora e um deles disparou duas vezes contra a vítima. Sousa vinha sofrendo ameaças por denunciar atos de corrupção envolvendo empresários e políticos locais.

Em 16 de agosto o radialista Marlon Carvalho foi morto a tiros em Riachão do Jacuípe, na Bahia, no nordeste do país. Quatro homens invadiram a casa de Marlon de madrugada e mataram o jornalista. Também denunciava casos de corrupção.

Neste mesmo período ocorreram ainda 3 atentados contra jornalistas e empresas jornalística, 4 atos de vandalismo contra sedes de empresas ou carros de reportagem, 9 agressões físicas contra jornalistas e 18 ameaças ou intimidações.

Em todos os casos de violência, letal ou não, chama atenção a impunidade. É enorme a ineficiência na apuração dos crimes, o que estimula a ocorrência de novos crimes.

Otros hechos relevantes:
En mayo ao menos 15 comunicadores foram agredidos ou hostilizados durante a cobertura da paralisação dos caminhoneiros, em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

En el mismo mes o radialista Ilton Santos, de Morrinhos, Ceará, apresentador do "É de Lascar", programa da rádio comunitária Liberdade FM, registrou três tentativa de sequestro e ameaças.

También en mayo houve ataques aos sites de agências de checagem de fatos, como Aos Fatos, e Lupa.

El 12 de julio a sede do site VipSocial, em Florianópolis, Santa Catarina, foi alvejada, e os agressores deixaram uma nota afirmando: "se você continuar apoiando o lado errado, sofrerá as consequências".

El 30 de julio o editor-assistente do site da Exame, Guilherme Dearo, recebeu ameaças de morte por parte de um integrante de um grupo de ódio, em função de um texto sobre reações racistas a um vídeo publicitário.

Ese mismo día três vereadores de Governador Jorge Teixeira, em Rondônia, foram presos, suspeitos de terem mandado matar o radialista Hamilton Alves em abril deste ano.

El 9 de agosto a casa do jornalista Adenilson Miguel, editor do Jornal Vox, foi alvo de um rojão em Bandeira do Sul, Minas Gerais, e que a polícia encontrou um bilhete de ameaça ao comunicador.

El 21 de setembro o radialista Sandoval Braga Júnior foi alvo de um atentado a tiro na cidade de Jaguaruana, Ceará, quando estava na garagem da Rádio União FM.

El 26 de septiembre o repórter Denilson Paredes, do jornal A Tribuna, foi agredido em 26 de outubro de 2018 quando fotografava o descarte de resíduos de construção civil às margens de um córrego em Rondonópolis, no Mato Grosso.

El 1 de octubre o ex-sargento da Polícia Militar (PM) Djalma Gomes da Silva - um dos cinco indiciados por planejar e assassinar a tiros o cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira em 5 de julho de 2012 – foi submetido a exames psicológicos pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás; que o laudo da perícia será juntado ao processo em que são acusados também Maurício Sampaio, Urbano de Carvalho Malta, Marcus Vinícius Pereira Xavier, Ademá Figueredo e Djalma da Silva; que todos aguardam em liberdade a definição da data para serem levados a julgamento por Júri Popular, sendo que Maurício Sampaio foi reeleito presidente do clube esportivo Atlético Clube Goianense.

El 3 de octubre a polícia abriu inquérito na Delegacia de Crimes Cibernéticos para investigar a ameaça de estupro feita no dia 2 por um internauta contra a apresentadora Anne Barretto, da TV e Rádio Jornal de Recife, Pernambuco.
El 26 de octubre o repórter Denilson Paredes, do jornal A Tribuna, foi agredido quando fotografava o descarte de resíduos de construção civil às margens de um córrego em Rondonópolis, no Mato Grosso.

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