Aguilar, correspondente do Canal 6, foi morto no município de La Entrada, departamento de Copán, em plena luz do dia, quando estava em uma barbearia cortando o cabelo. Ainda não se sabe qual foi o motivo do crime.
Existem atualmente 29 jornalistas sob o sistema de proteção de defensores dos direitos humanos, jornalistas, comunicadores sociais e agentes da justiça.
Um aspecto positivo é que o Congresso revisou o novo Código Penal para incluir todos os artigos relativos a crimes contra a honra que criminalizavam e puniam o exercício da liberdade de expressão com prisão e multas. Os crimes de difamação serão processados na esfera civil.
O presidente Juan Orlando Hernández Alvarado não respondeu nem reagiu ao pedido de diferentes setores para reformar a "Lei de classificação de documentos públicos relacionados à segurança e defesa nacional" porque a "Lei de Segredos", como é popularmente conhecida, viola o direito de acesso à informação pública e o princípio da transparência.
A Lei dos Segredos Oficiais, aprovada em 24 de janeiro de 2014, é considerada um obstáculo ao acesso à informação pública, pois protege informações relacionadas a mais de 20 ministérios e órgãos do governo, com informações reservadas, confidenciais, secretas e ultrassecretas, com idades entre 5, 10 e até vinte e cinco anos.
O novo Código Penal, que o presidente do Poder Legislativo prometeu revisar, tem disposições que poderiam ser usadas para processar, reprimir e criminalizar o protesto social, com penas muito mais elevadas do que outros crimes mais graves, como o tráfico de drogas ou a lavagem de dinheiro. Também aumenta a pena para os crimes de coação e instigação à sedição, vinculados aos conflitos camponeses e à defesa dos recursos naturais.
Os termos e o escopo da Lei de Segurança Cibernética, aprovada pela comissão do Congresso, foram monitorados porque ela poderia ameaçar a liberdade de expressão on-line. A lei estabelece medidas para evitar atos de ódio e discriminação nas redes sociais e na internet, mas alguns artigos podem restringir a liberdade de expressão.
Alegando que a Internet difunde aspectos negativos, como a promoção do ódio e da discriminação, a lei proposta argumenta que é imperativo implementar um mecanismo jurídico para regular o tratamento das informações nas redes sociais, estabelecendo obrigações para os proprietários ou administradores de websites.