CONSIDERANDO que 12 jornalistas foram assassinados desde outubro de 2015, sendo quatro no Brasil, quatro no México e um na Colômbia, El Salvador, Guatemala e Venezuela, respectivamente
CONSIDERANDO que João Valdecir de Borba, locutor da emissora Rádio Difusora AM, em São Jorge do Oeste, Paraná, Brasil, foi assassinado em 10 de março de 2016
CONSIDERANDO que Orislândio Timoteo Araújo, criador do blog de Robert Lano e radiojornalista em Buriticupu, Maranhão, Brasil, foi assassinado em 21 de novembro de 2015
CONSIDERANDO que Ítalo Eduardo Diniz Barros, blogueiro de O Portal de Notícias Ítalo Diniz.com, em Governador Nunes Freire, Maranhão, Brasil, foi assassinado em 13 de novembro de 2015
CONSIDERANDO que Israel Gonçalves Silva, jornalista da Rádio Comunitária Itaenga FM e correspondente do Portal A Voz da Vitória, em Lagoa de Itaenga, Pernambuco, Brasil, foi assassinado em 9 de novembro de 2015
CONSIDERANDO que Moisés Dagdug Lutzow, jornalista e proprietário da empresa de comunicação Grupo VX, em Villahermosa, Tabasco, México, foi assassinado em 20 de fevereiro de 2016
CONSIDERANDO que Anabel Flores Salazar, jornalista independente para El Sol de Orizaba, em Veracruz, México, foi sequestrada em 8 de fevereiro de 2016 e encontrada morta no dia seguinte
CONSIDERANDO que Reinel Martínez Cerqueda, apresentador de programas musicais na rádio comunitária El Manantial, em Oaxaca, no México, foi assassinado em 22 de janeiro de 2016
CONSIDERANDO que Marcos Hernández Bautista, correspondente do diário Noticias, Voz e Imagen, em Oaxaca, México, foi assassinado em 21 de janeiro de 2016
CONSIDERANDO que Dorance Herrera, comunicador social da Universidade de Antioquia, em Caucasia, Antioquia, Colômbia, foi assassinado em 23 de novembro de 2015
CONSIDERANDO que Nicolás Humberto García, locutor da rádio comunitária expressa "Voces al aire", em Tacuba, Ahuachapán, El Salvador, foi assassinado em 10 de março de 2016
CONSIDERANDO que Mario Roberto Salazar Barahona, diretor da rádio Estéreo Azúcar, em Asunción Mita, Jutiapa, Guatemala, foi assassinado em 17 de março de 2016
CONSIDERANDO que Ricardo Durán, chefe de imprensa do governo de Caracas e jornalista da estatal Venezolana de Televisión, em Caracas, na Venezuela, foi assassinado em 20 de janeiro de 2016
CONSIDERANDO que o Princípio 4 da Declaração de Chapultepec estabelece que: "O assassinato, o terrorismo, o sequestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, a violência de qualquer tipo e a impunidade dos agressores restringem severamente a liberdade de expressão e de imprensa. Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos com severidade".
A REUNIÃO DE MEIO DE ANO DA SIP RESOLVE
Condenar os assassinatos dos jornalistas João Valdecir de Borba, Orislândio Timoteo Araújo, Ítalo Eduardo Diniz Barros e Israel Gonçalves Silva, do Brasil; Moisés Dagdug Lutzow, Anabel Flores Salazar, Reinel Martínez Cerqueda e Marcos Hernández Bautista, do México; Dorance Herrera da Colômbia, Nicolás Humberto García de El Salvador, Mario Roberto Salazar Barahona da Guatemala e Ricardo Durán da Venezuela
Instar os governos e autoridades correspondentes do Brasil, México, Colômbia, El Salvador, Guatemala e Venezuela a impor rigorosamente a justiça para esclarecer os motivos dos assassinatos, encontrar os criminosos e punir os autores materiais e intelectuais
Reiterar que as agressões contra jornalistas em todas as suas manifestações são uma ameaça à liberdade de expressão e promover a cultura de denúncia contra a violência e impunidade dos crimes contra jornalistas.